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Rodrigo Santiago: homenagem

Batalhador e sumamente irónico mesmo quando belicoso, senhor de uma sólida preparação jurídica, nomeadamente na área criminal, Rodrigo Santiago, advogado em Coimbra, a quem a Ordem dos Advogados deve relevantes serviços, foi homenageado com um livro coordenado por Teresa Letras, Presidente do Conselho Regional e coeditado pela GestLegal.

Nele se compendiam quatro textos de sua autoria, respectivamente dedicados às declarações de arguido como meio de prova no Código de Processo Penal de 1987, ao branqueamento de capitais e outros produtos do crime, à prova pericial no processo penal de 1987 e um último sobre o defensor e o arguido no processo penal português.

Juntam-se três textos assinados por mestres da Faculdade de Direito de Coimbra, respectivamente António Manuel de Almeida Costa, sobre o crime de corrupção, Maria João Antunes, sobre o mesmo tipo de crime, agora visto na óptica da prescrição e Pedro Caeiro com uma análise do crime de peculato.

Em comovida presença,  Jacob Simões, que foi seu estagiário, enaltece «o advogado que sempre se rebelou contra o conformismo atávico e com um percurso pessoal e profissional alheio a outras preocupações que não o fascínio pela advocacia, enquanto inarredável condição de liberdade». E vai longe, numa vibrante catilinária sobre o que tem como as disfunções do actual sistema de justiça.

A sua biblioteca, composta de 5071 livros e que fazia instrumento de trabalho, «o seu alimento», foi por ele doada, em gesto de nobre generosidade, ao Conselho Regional do seu distrito.

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Fotografia construída, com a devida vénia, a partir da Portfolio @ Revista da Qualidade #33
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