Por ser Domingo, trago aqui alguém, que tendo entrada pela estrada dos terrenos jurídicos a abandonou. Talvez haja nisto um pulsar subconsciente de inquietação ante o apelo de outros mundos que não só o das leis, mundos que se nos oferecem e vincam a os sentimentos, no largo espectro do riso à dor, sobretudo àqueles que estão envolvidos no mundo da justiça, tantas vezes contra as próprias leis e não perdem a noção do humano.
Desta vez, eis Clarice Lispector, cuja tese de licenciatura foi uma paráfrase ao título da obra lendária do Marquês de Beccaria. Dedico-lhe um blog, à sua escrita e à de sua irmã, Elisa, ambas ucranianas refugiadas no Brasil. Está aqui.
Em 2014 pediram-me que falasse na Casa Fernando Pessoa sobre um livro “difícil”. Escolhi um livro seu, Perto do Coração Selvagem. Deixo o que foi o início dessa minha alocução