Houve tempos em que aqui houve Tribunal.
Em 1908 havia o largo, o quiosque, e este solitário passeante que, ante a canícula, se refrescava copiosamente.
Joshua Benoliel surpreendeu-o em “flagrante de litro”, espécie de justiça sumária destinada a despachar o processo da desidratação naquele ano em que, como diria o Eça, fazia um calor “de ananazes”!
Hoje nem sei o que há por ali. Talvez já nem “um copo de três!”.
No tempo de um outro ministro era para ser “Hotel de Charme”. É como tudo na vida: o que tasca é em tasca se pode tornar, até terminar tudo atascado…
P. S. Aos que têm notado que eu não tenho aparecido por aqui digo: ando em obras de arrumação.
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Origem da foto [Arquivo Fotográfico da Câmara Municipal de Lisboa]: aqui